terça-feira, 6 de janeiro de 2009

FDP Varejo


Outro dia tive que fazer um documentário para a faculdade. Inicialmente era pra ser um trabalho em grupo, isso se alguém da classe fizesse questão da minha participação, mantendo-se todos indiferentes à minha presença e desespero.
Minha classe era formada por estudantes que já se achavam jornalistas, mesmo não sabendo diferenciar lauda de papel higiênico.
Sempre odiei o jeito com que me olhavam, e pra falar a verdade pouco me importava com eles. Hipócritas, derrotados e prostitutas recalcadas. O mais legal era um gayzinho que não tinha papas na língua (e parecia que nunca ia ter), falava sempre o que pensava na hora em que bem entendia. Depois falam que gay não é sincero.
Apesar dos chatos, sempre tinha uma galera legal. Aliás, grande amigos, até hoje.
Poxa, é ano novo.... por que tanta rebeldia?
Enfim, meu tema de documentário era de "morrer de rir" : CEMITÉRIOS.
Foi uma experiência fantástica e inusitada, filmar as campas, entrevistas os coveiros, falar sobre fantasmas e eventualmente acabar engolindo um daqueles mosquitinhos que entram nos caixões, se alimentam da carne podre e voam direto para a sua boca.
Ao final do trabalho pensei: como seria vender campas de cemitério? Seria necessária uma excelente jogada de marketing. Nada melhor que esses varejos de televisão.
Em homenagem à minha professora querida (que fez questão de não me deixar entrar em nenhum grupo): FDP Varejo. Roteiro improvisado e edição do meu talentoso amigo Rafael Petrechem. O áudio não ficou dos melhores por conta do equipamento mesmo!

Em tempo: FDP pode significar Feira da Pechincha, Furo do Pneu, Feia da Porra ou, lembrando minha angelical professora e seu instruído grupo de alunos: FILHOS DA P.........!!

DOIS MIL INOVE!

A ciência já disse que ilusão e realidade ficam no mesmo lugar do cérebro.
Logo, é uma questão de decisão a vida que queremos.
Por isso, quem opta pelo medo só encontra muros.
Quem escolhe a esperança só encontra túneis.

Onde colocamos nossa atenção ela funciona como adubo ou energia.

O pensamento dirige a atenção, os olhos também.

Mas os ouvidos são o pior motorista da atenção. Eles acreditam nos outros.
Enquanto os olhos acreditam em si próprios.

Em 2009, inove. Criative-se.

Não dê ouvidos aos pessimistas de plantão.
Aos catastróficos mórbidos que têm prazer de que todos estejam juntos na pior.

Se o medo está no ar, assopre boas idéias. Você não imagina o fôlego que tem.

Respire fundo. Inspire-se.

E ponha fé na sua capacidade de encontrar soluções. Não precisa inventar a roda.
É só fazê-la girar de um outro modo.

Seja criativo. Está no seu DNA.

(Autor Desconhecido)

Bem vindos à esquizofrênica, non-sense mas criativa, oficina.

Arregasse as mangas, selecione suas melhores ferramentas e mãos à obra.

Não importa a quantidade, nem a qualidade. Não interessa se é moderno ou ultrapassado, originalíssimo ou um plágio tomado como novo. O que realmente nos chama a atenção é a forma com que suas ferramentas são postas em exercício.

Leia livros e revistas, assista a filmes e seriados, ouça música alta (independente do gênero), pesquise documentários, estude história, beba mais água, pratique esportes, conte a mesma piada umas 27 vezes até ela se tornar engraçada, faça sexo (seguro), sorria, gargalhe, chore de rir, se apaixone pelo menos uma vez, abrace um amigo, dê um grito, desenhe, pinte e borde, tente enxergar sensualidade até em sua vizinha de 74 anos, sente num bar e tome uma cerveja, saia correndo, junte-se a natureza, peide no elevador e prenda o ar, tire fotografias, aprenda um instrumento musical, durma mais, durma menos, escreva o que lhe vier à cabeça. Ou faça tudo isso na mesma semana. Por que não?

Todos esses elementos fazem parte de uma mente em expansão, e são diretrizes básicas propulsoras de criatividade.

Faça sua parte. A gente faz a nossa.

Críticas ou sugestões?
aoficinacriativa@hotmail.com

Para escutar: Punhal de Prata – Alceu Valença

Para ler – On The Road (Pé na Estrada) – Jack Kerouac – Ediouro.